quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Morfologia das Palavras - Português

EMPREGO, FUNÇÃO E FLEXÃO DAS CLASSES GRAMATICAIS
Na língua portuguesa, as palavras são divididas em dez classes . As classes se distribuem em dois grupos - VARIÁVEIS e INVARIÁVEIS.
A) Variáveis: quando apresentam mudanças na forma, alterando-se, número e grau.
B) Invariáveis: quando não apresentam mudança na forma.

Dissertação - Redação

Boa tarde a todos.
Hoje vamos falar sobre um assunto que sempre é importante nos vestibulares. A Dissertação, ou então se preferirem, texto dissertativo.



DISSERTAÇÃO




A estrutura de um texto dissertativo



Dissertação é um tipo de composição que se apóia basicamente na exposição de um determinado assunto, sendo que esta exposição veicula sempre uma forma de visão particularizada do produtor ou escritor.




Podemos estabelecer algumas características para o texto dissertativo, sabendo que sua função primeira é a de exprimir uma forma de visão de um fato ou assunto.




Características da dissertação



1 . Defesa de um ponto de vista
2 . Argumentatividade
3 . Objetividade
4 . Clareza
5 . Coerência



1 – O ponto de vista nada mais é do que o posicionamento crítico do produtor frente ao assunto que lhe é proposto;


2 – A argumentatividade trata dos pontos básicos concernentes ao pensamento do produtor que corroboram de alguma forma com o posicionamento tomado em relação ao assunto;



3 – A objetividade restringe-se à maneira como é exposto o posicionamento. Deve existir uma ordem crescente dos pensamentos e estes devem estar ordenados de maneira lógica , tanto em nível de construção dos parágrafos, como em nível das frases.


4 – A clareza refere-se basicamente à construção dos períodos. Cada frase deve ter uma concentração gramatical e intelectiva corretas, de forma que o leitor consiga reter o tipo de ligação que o produtor deseja fazer e a mensagem que ele quer transmitir.


5 – A dissertação deve ser coerente no todo, e nas partes. No todo, a dissertação deve ser lógica, isto é, as partes devem ter entre si uma relação harmônica, nexo, como peças de um mesmo conjunto; portanto os argumentos devem estar endereçados para a tese. Nas partes, cada parágrafo deve estar bem articulado com o tópico frasal e respectivo desenvolvimento.

Uma das maneira mais simples de se criar um texto dissertativo é primeiramente estabelecer um ponto de vista em relação ao tema proposto. Posteriormente, deve-se escolher 3 a 4 pontos com os quais se possa argumentar e, finalmente, criar uma finalização, uma conclusão para o texto. Sabendo disto, podemos montar o seguinte esquema para dissertações:


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Verbo To Be - Inglês

Boa Tarde a todos, hoje eu quero comentar sobre o verbo To be que em inglês significa o verbo "ser" ou "estar".

Em primeiro lugar, darei destaques as pessoas do singular e plural:


Singular
I -> eu
You -> você
He -> ele
She -> ela
It -> ele, ela (coisas e objetos)


Plural
We -> nós
You -> vocês
They -> eles, elas

Conjugação do verbo To be forma afirmativa do presente


I am brasilian (eu sou brasileiro)
you are my friend (você é meu amigo)
he is a doctor (ele é um doutor)
she is a nurse (ela é uma enfermeira)
it is a dog (ele é um cachorro)


we are students (nós somos estudantes)
you are friends (vocês são amigos)
we are brothers (nós somos irmãos)
they are my parents (eles são meus pais)

Forma interrogativa do verbo To be

No inglês a forma interrogativa se dá através da seguinte condição:

Verbo To be + Pessoa + restante da frase

Exemplo:

Você é um estudante?

Are you a student?

Ele está aqui ?

Is he here?

Respondendo a uma pergunta

Are you a student?

Yes, I am. (short answer)

Yes, I am a student (long answer)

Is he here?

Yes, he is . (short answer)

Yes, he is here. (long answer)

Forma negativa do verbo To be

A forma negativa do verbo to be se dará através da seguinte condição:

Pessoa + verbo to be seguido da particula "not" mais o restante da frase

Are you a student?

No, I am not student

Is he here?

No, he is not here

Origem da vida - Biologia

A origem da vida é uma das grandes questões científicas da humanidade e tem sido abordada pelos mais ilustres pensadores há milênios.

Anaxágoras, precessor de Sócrates, advogava a favor da "Panspermia".

Vamos entender do que consiste então Panspermia:

No começo do século, o físico-químico sueco, Svante Arrhenius (1859-1927), Prêmio Nobel em 1903, sugeriu que as minúsculas formas primordiais de vida na Terra vieram do espaço, propelidas por algum vento cósmico. Embora não tivesse base científica, a suposição serviria de fundamento, várias décadas depois, para uma origianl hípótese sustentada pelo cientista inglês Fred Hoyle e pelo cingalês Chandra Vickramansinghe. Para eles, os microorganismos originais alcançaram a Terra a bordo de um cometa que desabou aqui há cerca de 4 bilhões de anos. A hípótese cotnesta a idéia mais aceita sobre a origem da vida terrestre a partir da chamada sopa primitiva onde se teriam formado, com o concurso da energia desencadeada por chuvas de relâmpagos, as primeiras moléculas orgânicas; delas se originariam os aminiácidos, as proteínas, os genes e, enfim, por secessivas mutações, organismos cada vez mais complexos. Hoyle calcula que, para surgir uma única proteína, teriam sido necessárias algo como 1040 ( o número 1 seguido de quarenta zeros) tentativas de combinação de aminoácidos - uma probabilidade virtualmente nula mesmo nessa loteria de dimensões cósmicas. Ja o cometa, argumenta ele, é um maravilhoso veículo interestelar, cuja cauda desprende um calor capaz de proteger seus eventuais micropassageiros das baixíssimas temperaturas no espaço. Na suposta colisão com a Terra, tais passageiros foram parar num ambiente paradisíaco, onde a água do oceano e a radiação solar lhes davam sustento e condições de se desenvolver. Esta hipótese supões que vida surfe em toda parte do Universo, daí o nome Panspermia(do grego pan, total, e esperma, semente).

Aristóteles defendia a "Geração Espontânea". Foi ele o formulador da primeira teoria científica da vida, que conhecemos. De acordo com sua teoria, existiriam dois princípios: um passivo, que é a matéria e outro ativom que é a forma. Dentro de certas consições esses dois princípios se combinariam, originando a "vida". Assim se explica como a carne podre gerava larvas de moscas, por exemplo.

A teoria da Geração Espontânea tem tido a preferência da ciência há mais de 2.000 anos. Durante a idade média, contou com inúmeros ilustres defensores, tauis como Santo Agostinho, São Tomas de Aquino, René Descartes e Isaac Newton.

Um dos primeiros opositores de destaque à "teoria oficial" da Geração Espontânea foi o médico e naturalista florentino Francesco Redi (1626-1698). Em resposta a Aristóteles, Redi demonstrou experimentalmente que só aparecem larvas de moscas na carne podre, quando deixamos moscas pousar nessa carne.

A teoria da Geração Espontânea, tal como formulada por Aristóteles, só foi refutada definitivamente no século XIX, graças ao trabalho de Louis Pasteur.

Com o reconhecimento que a vida provém semrpe de outras formas de vida, Lord Kelvin, um dos mais importantes cientistas do final do século XIX, retomou a teoria da Panspermia, segundo a qual a vida teria sido "semeada" em nosso planeta, vinda do espaço.








- Como a vida poderia sobreviver à radiação emitida pelas estrelas presente por toda Galáxia?

- Como a vida poderia ter "viajado" até nosso planeta?




Nas últimas décadas cresceram mais as dúvidas, que o nosso entendimento relativo à teoria da Geração Espontânea. Essa teoria continua sendo a mais aceita, menos por determinadas "evidências" a seu favor e mais pela nossa dificuldade no entendimento de certas questões básicas relativas à Panspermia.

No século passado a idéia "panspermica" ressurgiu com força. Algumas teorias espetaculosas, tal como a "Panspermia Dirigida" de Francas Circo e Lesei orle, foram muito discutidas, principalmente por seu forte apelo entre os amantes da ficção científica. Segundo esses autores, seres inteligentes pertencentes a outros sistemas planetários, teriam colonizado a Terra e provavelmente outros planetas. O grande argumento a favor dessa teoria estaria no fato do molibdênio, elemento raro no nosso planeta, ser essencial para o funcionamento de muitas enzimas chave do metabolismo dos seres vivos.

Nova Panspermia



Para essa versão, formulada por Fres Hoyle e Chandra Wickramasinghe, a matéria está constantemente sendo formada. Assim, há vida em todo o universo, nas nevens interestelares, chegando à Terra a partir do núcleo de cometas.

A nova panspermia aponta, também, que os vírus podem ter vindo diretamente do espaço e que a evolução pode se dar pela incorporação de material genético oriundo de outros planetas.

Em suas pesquisas, estes cientistas constataram, na poeira interestelar, a presença de polímeros orgânicos complexos semelhantes à celulose - o que poderia ser uma evidência.












quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ácidos nucléicos

O Ácido nucléico é um tipo de composto químico, de elevada massa molecular, que possui ácido fosfórico, açúcares e bases purínicas e pirimidínicas. São portanto macromoléculas formadas por nucleotídeos.

Ocorrem em todas as células vivas e são responsáveis pelo armazenamento e transmissão da informação pela síntese precisa das proteínas.

Os ácidos nucléicos são as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos:


DNA - ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO


RNA - ÁCIDO RIBONUCLÉICO


Utilizando técnicas apropriadas, foi possível isolar os ácidos nucléicos e identificar os seus constituintes.




Ácido fosfórico - confere aos ácidos nucléicos as suas características ácidas. Faz as ligações entre nucleotídeos de uma mesma cadeia. Está presente no DNA e no RNA.


Pentose - como o próprio nome descreve, é um açúcar formado por cinco carbonos. Ocorrem dois tipos: a desoxirribose e a ribose.


Base nitrogenada - há cinco bases azotadas diferentes, divididas em dois grupos:


Base de anel duplo (puricas) - Adenina(A) e guanina(G)


Base de anel simples (pirimidicas) - timina (T), citosina (C) e uracila (U).

Estrutura da molécula de DNA



Uma molécula de DNA é formada por duas fitas de nucleotídeos, como mostra a ilustração abaixo. Note que nessas fitas o nucleotídeo "A" sempre se liga ao "T" e "C" sempre se liga a "G". Esta regra é respeitada por toda molécula de DNA.






Dentro das células, as duas fitas de DNA não se encontram lado a lado como mostrado acima. Elas se encontram retorcidas e interligadas entre si em diversos pontos. Na figura abaixo, veja a maneira como os nucleotídeos se organizam, formando uma dupla hélice de DNA. Esta descoberta rendeu o Prêmio Nobel a Watson e Crick.

Progressão Aritimética (P.A)

Pelo menos uma questão envolvendo PA é certa no vestibular.
Progressão aritimética nada mais é do que uma sequência numérica, que a partir do segundo elemento, cada termo (elemento) é a soma de seu antecessor com uma constante.

Exemplo:

(5,7,9,11,13,15) esta sequência é uma P.A , pois os seus elementos são formados pela soma de se antecessor com a constante 2

A1 = 5
A2 = 5 + 2 = 7
A3 = 7 + 2 = 9
A4 = 9 + 2 = 11
A5 = 11 + 2 = 13
A6 = 13+ 2 = 15

Esta constante é chamada de razão, denominada pela letra r. Dependendo do valor de r, a P.A poderá ser constante, crescente ou decrescente.
Para r = 0, temos uma P.A constante, pois todos os termos serão iguais
Para r > 0, temos uma P.A crescente]
Pata r < 0, temos uma P.A decrescente

Termo geral de uma P.A

an = a1 + (n-1).r

an = enézimo termo (termo geral) da P.A

a1 = primeiro termo da P.A
n = número de termos da P.A
r = razão
Exemplo:
Calcule o décimo segundo termo da P.A (3,5,7,...)
Leitura do problema:
a1 = 3;
n=12;
a12=?
calculando a razão teremos:
r=a2-a1
r=5-7
r=2
Substituindo estes valores, na fórmula do termo geral da P.A teremos:
a12= 3+(12-1).2
a12=3+(11).2
a12=3=22
a12=25
O décimo segundo termo desta P.A é 25.

A carta de Pero Vaz de Caminha

Resumo da carta de Pero Vaz de Caminha

Pero Vaz de Caminha nasceu em 1450, prestou alguns serviços à coroa portuguesa e em 1500 compôs a frota dirigida por Pedro Álvares Cabral. Na qualidade de escrivão desta referida frota, coube a ele redigir uma carta ao rei Dom. Manuel I comunicando-lhe sobre o "achamento" da terra brasileira.
Neste sentido Caminha inicia seu texto, contando-nos como fora sua viagem. A Partida se deu no dia nove de março de 1500, na manhã do dia 14 estavam entre as ilhas Canárias e no dia 22 na altura de Cabo Verde. No dia 23, o autor nos conta sobre o único acidente da empreitada, quando uma nau se perde sem nenhuma justificativa aparente para isso. Com um navio a menos a viagem prossegue. No dia 21 de abril, terça feira de páscoa, reconhecem-se sinais de terra. No dia seguinte avistam um monte e logo em seguida terra. Caminha nos conta que o capitão nomeou a terra como Terra de Vera Cruz? o monte, em virtude da proximidade da Páscoa, como Monte Pascual. Dia 23, navegaram para a dita terra. Neste momento se deu o primeiro contato entre nativos e portugueses. Eles não se entenderam e limitaram-se a trocar presentes.
Pero Vaz de Caminha faz então, uma atenciosa analise destes nativos, destacando os fatos que lhe chama a atenção, como a beleza, a nudez e a inocência destes homens. Estes mesmos comentários, sobretudo a respeito da nudez, serão repetidos diversas vezes ao longo da carta. Caminha também fala várias vezes da necessidade de catequizar estes homens, que ele julga ser puro e pronto para receber a fé católica. Ele acredita que os nativos não têm nenhuma outra crença. No dia 24, os navios menores entram em um abrigo natural, fazendo-o de porto. Cabral o chama de Porto Seguro. É neste dia ainda que ocorre um dos fatos mais conhecidos do descobrimento: Um casal indígena é convidado a subir a nau portuguesa e lá chegando, apontam em direção a um colar de ouro e a um castiçal de prata, apontando em seguida a terra. Esses movimentos foram interpretados por Caminha como sendo indicativo da presença de ouro e prata naquela terra.
No dia seguinte os demais navios também entram no Porto Seguro e no dia 26, sendo domingo de Páscoa, ocorre a primeira missa. Esta missa foi assistida por todos os integrantes da frota portuguesa e pelos índios da região. Nos quatro dias posteriores os marinheiros ajudados pelos nativos preparam os navios para seguir viagem. Paralelamente, uma cruz de madeira foi feita pelos carpinteiros da frota, fato este que muito atraiu a curiosidade dos índios, segundo caminha mais pelos instrumentos de ferro usados (desconhecidos para os nativos), que pela cruz em si.
No dia 1º é celebrada uma segunda missa. Desta vez, além da missa foi colocado junto a uma árvore a tal cruz de madeira. Os portugueses, a mando de Cabral, se ajoelham e beijaram a cruz. Com isso queriam mostrar aos índios a dedicação e submissão que tinham para com aquele ícone da religião católica. No dia seguinte partiram, deixando pra trás, além da cruz, dois homens condenados à morte com a missão de entender as línguas e costumes daquela região. Caminha encerra seu discurso fazendo um apelo pessoal ao rei, para que ele interceda junto a seu genro, Jorge de Osório, que se encontrava preso na ilha de São Tomé.
A carta de Pero Vaz de Caminha é de um valor histórico incalculável! É com ela que hoje podemos saber uma série de elementos sobre a situação do Brasil a época do descobrimento, como é o caso do comportamento dos índios. A simpatia inegável que Caminha revela pelos primeiros habitantes de nossa terra permite-nos vê-lo como um exemplo do humanista da época, intelectualmente curioso e tolerante com os costumes diferentes dos seus. Seu senso de observação e sua capacidade de narrar também não são menos digno de elogios. Caminha é tão honesto na observação dos fatos, que relata na carta, as dúvidas que porventura tenha tido. Enfim é um texto de imprescindível leitura para aqueleque queira entender o descobrimento do Brasil.

Quinhentismo

Boa tarde a todos, eu gostaria de comentar a respeito deste período do Brasil colônia, em que os portuguêses chegaram ao Brasil, no ano de 1500, - ano este do descobrimento do Brasil.
No Brasil ainda não existia uma literatura de fato, mas foi sendo formada, sob a influência da literatura portuguesa e européia em geral, no entanto, não haviam obras literárias ligadas diretamente ao povo brasileiro, mas sim, obras no Brasil que davão significação aos europeus. Com o passar dos anos, a literatura informativa e a literatura dos jesuítas, foi dando lugar a denotação da visão dos artistas brasileiros.
A literatura informativa, voltava-se para os assuntos de natureza material, como ouro, prata, ferro, madeira e também aos costumes dos índios aqui encontrados.
A literatura jesuítica, visava a catequização dos índios que habitavam o lugar encontrado.
O documento que melhor descreve está época da literatura brasileira, é a carta de Pero Vaz de Caminha, que descreve as conquistas e as aventuras marítimas (literatura informativa), bem como descreve também a expansão do cristianismo (literatura jesuítica).
O trabalho de catequização do índio, norteou as produções literárias de devoçao e o teatro, inspirado nas passagens bíblicas.
José de Anchieta é o principal autor jesuíta da época do Quinhentismo. Viveu entre os índios, no qual o chamavam de Piahy, que significa “supremo pajé branco”.
Foi o autor da primeira gramática tupi-guarani e também de várias poesias de devoção.